Dirigir após ter feito o uso de álcool pode causar acidentes, se beber não dirija.
Asessos
segunda-feira, 23 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
Efeitos do cigarro na boca
Os efeitos maléficos do cigarro
para a saúde bucal!
08 de Maio de 2010
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O uso crônico de tabaco é considerado um fator de risco para uma série de doenças orais. Toda forma de uso de tabaco é comprovadamente prejudicial à saúde do homem e especialmente da boca. O consumo de cigarros, charutos ou produtos de tabaco mascado pode causar prejuízo à saúde bucal. A maioria das pesquisas encontradas na literatura é relacionada ao uso de tabaco na forma de cigarros.
Entre os principais danos à boca causados pelo fumo estão o câncer bucal, a doença periodontal e a halitose. O fumo também causa manchas nos dentes, língua e mucosas, deixando a boca com manchas escuras denominadas melanose do fumante. As defesas do organismo ficam diminuídas, tanto sistêmicas quanto locais, prejudicando a cicatrização de feridas e a osteointegração de implantes dentários.
O tabaco causa mau hálito?
Sim, os produtos da combustão do tabaco são uma das principais causas de mau hálito, também denominado halitose. Os odores da fumaça inalada são expelidos durante a fala e a respiração. O uso de cigarro, charuto, cachimbo, maconha ou tabaco mascado (fumo de rolo), associado a uma má higiene da boca, da língua e à presença de doença periodontal, pode tornar o hálito extremamente desagradável. Outro agravante é a diminuição do fluxo salivar (boca seca) causada por essas substâncias, diminuindo a “limpeza” fisiológica do próprio organismo, aumentando a halitose do paciente.
É possível perder os dentes devido ao fumo?
Sim, vários estudos comprovam a associação hábito de fumar com a doença periodontal. A doença periodontal é um processo inflamatório crônico da gengiva e/ou dos tecidos de suporte dos dentes, podendo levar à reabsorção óssea alveolar, ao aumento da mobilidade dental, à exposição das raízes e perda dos dentes.
A principal causa de doença periodontal é o acúmulo de placa bacteriana nas superfícies dos dentes. Essa placa é composta principalmente por bactérias que produzem toxinas que destroem os tecidos de suporte dos dentes (gengiva, cemento, osso e ligamento periodontal), causando gengivite (inflamação das gengivas) e periodontite (inflamação dos tecidos ao redor do dente). A periodontite, quando severa, afeta o osso, causando aumento da mobilidade e até mesmo a perda dos dentes.
O exato papel do tabaco sobre os tecidos periodontais tem sido amplamente investigado. Pesquisas afirmam que fumantes têm maior acúmulo de placa que não-fumantes e que as bactérias presentes nessa placa são mais agressivas, podendo causar formas mais graves de doença periodontal. Outros estudos afirmam que as toxinas presentes no cigarro podem induzir ou exacerbar a doença periodontal existente, além de prejudicar o tratamento, alterando a resposta imune local e diminuindo a ação dos fibroblastos na reparação dos tecidos lesados. A severidade da doença periodontal está relacionada com a duração e a quantidade de cigarros fumados por dia.
Por que a saúde bucal de um fumante é mais frágil do que a do não-fumante?
De acordo com o INCA, o consumo de tabaco causa aproximadamente 50 doenças diferentes e um fumante adoece em média 2 a 3 vezes mais que um não-fumante. Na composição do cigarro estão mais de 4.720 substâncias, dentre elas mais de 60 são capazes de causar danos ao nosso organismo. Na boca, o cigarro agride as células da mucosa e ainda diminui sua capacidade de cicatrização e de defesa, deixando-a mais sujeita à ação de agentes agressores como bactérias, vírus e fungos, além de conter substâncias carcinogênicas que aumentam a probabilidade do desenvolvimento de câncer bucal.
Por que os dentes e as gengivas escurecem?
Entre os componentes do cigarro está a nicotina, que se acumula nas superfícies dos dentes, causando uma pigmentação escura.
A pigmentação das mucosas é denominada melanose do fumante. A nicotina do cigarro estimula a produção de melanina, causando manchas acastanhadas, principalmente nas gengivas dos fumantes de cigarro e nas comissuras e nas bochechas dos fumantes de cachimbo. As mulheres são mais afetadas, e tem sido sugerido que tal fato se deva aos hormônios femininos. As pigmentações ocorrem mais em fumantes inveterados. Com a cessação do hábito de fumar as manchas na mucosa desaparecem gradativamente, mas pode levar até três anos para que isso ocorra.
O cigarro pode provocar problemas na salivação?
Sim. A saliva tem um papel importante na proteção da boca, do epitélio gastrointestinal e da orofaringe. Em sua composição estão substâncias que participam da limpeza da boca e do equilíbrio da microflora bucal. A diminuição de saliva aumenta o risco de cáries e a propensão à candidose bucal.
O cigarro causa diminuição na secreção salivar, deixando uma sensação de boca seca, denominada xerostomia. Esse sintoma provoca dificuldade na mastigação, deglutição e fonação, além de tornar a mucosa bucal mais sensível, podendo surgir feridas na boca e fissuras na língua.
Um estudo do Instituto de Tecnologia Technion-Israel, em Haifa, recriou os efeitos do cigarro em células cancerígenas na boca. Metade das amostras foi exposta somente ao fumo e outra a uma mistura de fumo e saliva. Os pesquisadores constataram que o cigarro combinado com a saliva produz mais danos às células que o cigarro separadamente.
Imagem: Divulgação
Revisão: Ivan de Freitas - jornalismo@capixabao.com
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Palestra com o 2º Sargento da PM, Marcos.
No dia 11 de abril o PM Marcos, esteve em nossa escola para uma palestra sobre "Cigarro e álcool na adolescência".
GAZETA DO POVO
SAÚDESexta-feira, 13/04/2012
Periodontite
Quando o mal começa pela boca
Você sabia que escovar bem os dentes pode evitar até um enfarte cardíaco? Cuidar da boa saúde bucal ajuda a preservar o organismo de diversas doenças
Publicado em 06/05/2009 | Mariana Sanchez, especial para a Gazeta
Especialistas alertam: descuidar da saúde bucal pode acarretar sérios prejuízos para todo o organismo. De acordo com o cirurgião dentista Carlos Alberto França Campos, existem na boca 400 espécies diferentes de bactérias, patogênicas e não patogênicas. Mas as suspeitas de que certas bactérias bucais poderiam causar alterações sistêmicas no corpo humano não são de hoje. Desde o século 19 já se cogitava a hipótese da “infecção focal”, como o tema era designado. Pela falta de comprovações científicas na época, o assunto permaneceu adormecido por muito tempo. Foi somente há 20 anos que a teoria da periodontia médica ganhou força e ampliou suas pesquisas.
Sinais de alerta
A gravidade dos efeitos causados pela doença periodontal contrasta com a simplicidade de sua prevenção. Por isso, dentistas continuam a bater na velha tecla da boa higienização bucal. É que a origem de todos os males está na presença da placa bacteriana, decorrente de uma escovação precária e da falta do uso do fio dental. Estas bactérias são responsáveis pela inflamação dos tecidos moles da boca, denominada gengivite. Inchaço, sangramento à escovação, cor avermelhada e dor na gengiva são os principais sinais da doença, que apesar de incômoda é reversível com tratamento clínico profissional e controle da placa bacteriana.
A preocupação maior está no caso de uma gengivite não tratada devidamente evoluir para uma doença periodontal – esta sim, irreversível, embora possa ser estabilizada mediante tratamento. Segundo a periodontista Margarida Alves de Brito Pagani, a doença periodontal pode e deve ser controlada com orientações criteriosas de escovação, uso do fio dental e tratamento odontológico específico. Os sintomas da doença são visíveis: mobilidade do dente, alterações da posição dentária, retração da gengiva, mau hálito, alteração do contorno da gengiva e, nos estágios mais avançados, secreção purulenta. O resultado é a perda óssea, comprometendo o sistema de sustentação do dente.
O agente desencadeador da periodontite é sempre a placa bacteriana, mas de acordo com Margarida Pagani, fatores genéticos também podem contribuir neste processo. Se uma pessoa tiver antecedentes da doença na família, possivelmente terá maior predisposição em adquiri-la.
Causa e efeito
Entenda como a doença periodontal age no organismo
DA BOCA PARA O CORPO
Pneumonia
Em pacientes imuno-deprimidos e entubados, sem condições de manter uma higiene oral adequada, a proliferação de bactérias bucais pode causar pneumonia. O dentista França Campos afirma ainda que a respiração pela boca pode provocar ressecamento das mucosas orofaríngeas, favorecendo o acúmulo de microorganismos responsáveis por amidalites, faringites, laringites e outras doenças das vias aéreas superiores.
Diabete
A doença periodontal aumenta em duas vezes o risco de a pessoa ter diabete, como lembra Betina Rost, especialista em dentística reparadora. Segundo ela, diabéticos com a doença têm mais dificuldade em controlar os níveis de glicemia.
Doenças cardiovasculares
As toxinas da doença periodontal atuam nas paredes dos vasos sanguíneos, alterando o metabolismo das gorduras no sangue e favorecendo a ocorrência de tromboses vasculares, que são as precursores de enfartes e AVCs.
Tabagismo
Fumantes têm alteração de sua resposta imunológica a infecções, o que aumenta a incidência da doença periodontal e também a resistência a algumas bactérias agressivas da doença, mesmo após tratamento. De acordo com a periodontista Margarida Pagani, o tabagismo diminui a oxigenação dos tecidos, favorecendo o desenvolvimento de bactérias anaeróbicas, presentes nas periodontites.
Parto prematuro
Segundo a cirurgiã dentista Betina Rost, gestantes com periodontite têm de 5 a 7 vezes mais risco de dar à luz bebês prematuros com baixo peso. Nos casos de doença periodontal em estágios mais avançados, há uma maior possibilidade do parto acontecer antes de 32 semanas de gestação. Isso porque as toxinas bacterianas da doença podem agir na placenta e no útero, provocando contração uterina e ruptura de membranas dos tecidos.
DO CORPO PARA A BOCA
Bulimia e anorexia
Além da subnutrição debilitar o organismo, a acidez do vômito provocado pelas doenças destrói as estruturas dentárias e os restos de alimentos que permanecem na boca aumentam a incidência de cárie.
Refluxos gástricos
A presença de ácidos gástricos na boca causa erosões e outras alterações nos dentes.
Obstruções nasais
Ao favorecer a respiração pela boca, contribuem para a proliferação de bactérias bucais.
Alterações hormonais
Na gravidez, puberdade e no ciclo menstrual, mulheres apresentam sangramento gengival com mais freqüência.
Medicamentos anticonvulsivantes
Provocam crescimento anormal da gengiva.
Dieta inadequada
O consumo excessivo de carboidratos pode causar o surgimento de cáries.
Refrigerantes e sucos ácidos
O ácido presente na composição de certas bebidas, incluindo refrigerantes e isotônicos, gera alterações nos esmaltes dos dentes.
Fonte: Carlos Alberto França Campos, especialista em prótese dentária.
terça-feira, 10 de abril de 2012
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